Sim. E de vez em quando ocorrem surtos da doença, como é o caso de São Paulo neste novembro. Eu, inclusive, acabei contraindo caxumba (pois nunca havia tido e quando criança não havia vacina).
É uma doença viral aguda.
Sintomas:

- inchaço e dor das glândulas parótidas – glândulas salivares (um ou dos dois lados)
- febre
- fadiga
- dificuldade para mastigar e engolir
- falta de apetite etc
Complicações são raras. Recomenda-se, portanto, repouso e evitar carregar peso para prevenir complicações nos testículos, pâncreas, ovários, cérebro e até perda de audição.
A transmissão se dá por saliva infectada, portanto, evitar beijo, conversa de muito perto, espirrar ou tossir em ambiente fechado com gente. O ideal é permanecer em casa no período que vai de 6 dias antes a até 9 dias após o surgimento dos sintomas.
O período de incubação do vírus varia entre 14 a 25 dias. E o ser humano é o único hospedeiro, ou seja, caxumba não é transmitida por animais ou plantas.
O diagnóstico é essencialmente clínico mas o médico pode pedir alguns exames de sangue para confirmar.
O tratamento é administrado apenas para aliviar os sintomas. Não há um remédio específico para tratar caxumba.
A medida mais eficaz contra a doença é a prevenção que podemos fazer por meio de vacinação.
Segundo o Programa Nacional de Imunizações (PIN):
- vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola) aos 12 meses, com reforço aos 15 meses incluindo também a vacina contra varicela (tetra viral na rede pública)
- adultos (que não tomaram vacina quando crianças e nunca tiveram caxumba) também devem tomar a vacina contra a doença.
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